O IBSP festeja a « Fête Nationale »

O Instituto Brasileiro de Segurança Pública (IBSP) festeja e, honrado, agradece pelo convite enviado por Sua Excelência, a Embaixadora da França no Brasil, Brigitte Collet, ao presidente de seu Conselho Deliberativo, Coronel da Reserva da Polícia Militar do Estado de São Paulo, Prof. Dr. Azor Lopes da Silva Júnior, para participar da comemoração da data cívica mais importante da Nação irmã: a Fête Nationale, do 14 de julho.

O convite traz um orgulho ufanista, porque faz recordar que a Força Pública de São Paulo, na primeira e segunda décadas do século XX (anos de 1906 e 1913), recebeu sua formação com o « Chef. De Bataillon Du 103 Regiment d’Infanterie » Paul Balagny para chefia a Missão Francesa, acompanhado pelo capitão Raoul Negrel e o tenente André Honeix de La Brousse, que chegam à São Paulo em 21 de março de 1906.

Que os ideais « Liberte – Igualite – Fraternite » continuem eternamente ecoando pelas vozes dos povos livres.

Vive la France!!!

Azor Lopes da Silva Júnior
Presidente do Conselho Deliberativo do IBSP


Vale aqui um pouco da história dessa data comemorativa:

Data revolucionária francesa que se tornou festa nacional, hoje o 14 de julho associa desfiles militares e festejos com bailes e fogos de artifício. A tomada da Bastilha, em 14 de julho de 1789, é comemorada na França há mais de um século.

A tomada da Bastilha

Nos primeiros meses da Revolução Francesa, reinava uma grande agitação em Paris. Na primavera de 1789, os Estados Gerais recusaram-se a se dissolver e transformaram-se em Assembléia Nacional Constituinte. Em julho, o rei Luís XVI manda vir novas tropas e demite Necker, ministro popular. Na manhã de 14 de julho, o povo de Paris saqueia o Hôtel des Invalides (dependências militares destinadas a abrigar soldados feridos em combate) apreendendo armas e dirigindo-se em seguida a uma velha fortaleza real, a Bastilha. Depois de um sangrento tiroteio, ele ocupa a fortaleza e liberta alguns prisioneiros que ali se encontravam.

A tomada da Bastilha é uma primeira vitória do povo de Paris contra um símbolo do Antigo Regime. O edifício, aliás, foi totalmente demolido nos meses seguintes.

A “festa da Federação”, em 14 de julho de 1790, celebra com grande pompa o primeiro aniversário da insurreição. Em Paris, no Campo de Marte, uma missa é celebrada por Talleyrand, no altar da pátria.

A festa nacional

Nos anos seguintes, a comemoração do 14 de julho de 1789 é abandonada, até que a IIIª República, em particular Gambetta, então presidente da Câmara, procura celebrar os fundamentos do regime. Sob proposta do deputado Benjamin Raspail, a lei de 6 de julho de 1880 transforma o 14 de julho em festa nacional da República.

Desde o início, destaca-se o caráter patriótico e militar da manifestação, como um testemunho do reerguimento da França após a derrota de 1870. Todas as comunas participam. A festa tem início com um desfile solene com tochas e fanfarra da praça das armas à caserna, na noite do dia 13. No dia seguinte, os sinos das igrejas e as salvas de tiros anunciam o grande desfile, seguido de um almoço e de espetáculos de jogos. Os bailes e fogos de artifício encerram o dia.

Depois da austeridade da guerra de 1914-1918, o 14 de julho de 1919 é uma grande celebração da vitória. Dentro do mesmo espírito, o 14 de julho de 1945 é precedido de três dias de comemorações cívicas.

O 14 de julho hoje

A festa do 14 de julho sempre foi um grande sucesso. Em Paris, o tradicional desfile militar nos Champs-Elysées é precedido de uma minuciosa preparação. Por toda parte ocorrem bailes, iluminações especiais e exibição de fogos de artifício.

Os presidentes da Vª República acrescentaram algumas modificações às comemorações da data. Recuperando a tradição da Paris revolucionária, o Presidente Giscard d’Estaing criou o desfile das tropas entre a praça da Bastilha e a praça da República.

Durante a presidência de François Mitterrand, o 14 de julho de 1989 foi o momento alto da celebração do bicentenário da Revolução Francesa. Inúmeros chefes de Estado estrangeiros foram convidados a assistir, em particular, o espetáculo de Jean-Pau Goude intitulado “A Marselhesa”.

Em 1994, soldados alemães do Eurocorps participaram do desfile nos Champs-Elysées, como um sinal de reconciliação.

Fonte: www.elysee.fr e Embaixada da França no Brasil ( https://br.ambafrance.org/O-14-de-julho ).

The following two tabs change content below.

redação

Últimas Postagens de: redação (Veja Todos)

Deixe um comentário

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.