GEORGE FELIPE DE LIMA DANTAS, Tenente-Coronel (PMDF); Mestre e Doutor em Educação (The George Washington University de Washington, D.C., EUA).
ANNIK DE PERSIJN, Graduada em Direito – (UniEuro-DF); Pós-graduanda em Gestão da Segurança Pública e Privada (UniDF) e Bacharel em Fisioterapia (Universidade Católica de Brasília – UCB).
ÁLVARO PEREIRA DA SILVA JÚNIOR, Bacharel em Psicologia (Centro Universitário de Brasília – UniCEUB);
Mestre em Psicologia (Universidade de Brasília – UnB).
Resumo: Determinados fatores podem contribuir para o estabelecimento do chamado medo do crime . Tal medo pode ser controlado por diferentes órgãos de governo, incluindo aqueles que tratam de serviços sociais, saneamento básico, saúde, bem como segurança pública. Pesquisas realizadas por neurocientistas demonstram que certos padrões de reação ao medo são organizados de maneira autônoma ou inconsciente pelo sistema nervoso central. Por outro lado, para neutralizar o medo, uma vez ele instalado, é necessário o concurso de processos cognitivos ou conscientes. A comunicação social e seus programas de informação pública fazem parte disso, na conscientização coletiva sobre o medo do crime . As Teorias da Prevenção Criminal Situacional, em seu desenvolvimento atual, precisam ser identificadas e conhecidas, na medida em que podem informar políticas públicas de controle do medo do crime, sentimento derivado da insegurança, com potencial impacto sobre a qualidade de vida individual e coletiva. De acordo com a literatura, a gestão da segurança pública pode utilizar potenciais instrumentos de controle do medo do crime, entre eles os programas de gestão comunitária da segurança pública com foco na prevenção criminal e os programas de informação pública voltados para o provimento regular de conhecimento e conseqüente conscientização da população sobre o crime e a violência. Entre tais instrumentos, estaria a difusão regular, responsável, criteriosa e oportuna de indicadores, construídos a partir de registros de dados constantes de boletins de ocorrências policiais envolvendo crimes violentos e registros médicos de mortes violentas por causas externas, coletados, organizados, mantidos e custodiados por órgãos da gestão da segurança e da saúde públicas.
Palavras-Chave: Dano Psíquico; Medo do Crime; Políticas de Segurança Pública; Prevenção Criminal.
Texto completo em PDF (clique no título a seguir): O-Medo-do-Crime
Como citar: DANTAS, George Felipe de Lima Dantas; PERSINJ, Annik de; SILVA JÚNIOR, Álvaro Pereira da. O Medo do Crime. O Alferes (Belo Horizonte), v. 22, p. 01-138, 2007.
redação
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